Os pacientes que sofrem com dermatite atópica - condição que acomete principalmente as crianças – poderão receber tratamento de forma integral no Sistema Único de Saúde (SUS). w5p42
Isso porque as pessoas que lidam com essa doença crônica – que causa inflamação na pele, ocasionando lesões e coceiras intensas, dependendo da gravidade - am a contar com três novos medicamentos, possibilitando o cuidado desde as fases iniciais até quadros mais graves da doença.
A novidade foi anunciada pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira, dia 26. Ela amplia as opções de tratamento com ganhos importantes para quem convive com a dermatite atópica em vista da incorporação, na rede pública de saúde, de duas pomadas para a pele - o tacrolimo e o furoato de mometasona - e um medicamento oral - o metotrexato.
O que é a dermatite atópica
Doença não contagiosa, a dermatite atópica é uma condição genética e crônica, caracterizada principalmente por coceira intensa e pele ressecada. Ela afeta especialmente as áreas de dobras do corpo, como a parte frontal dos cotovelos, atrás dos joelhos e o pescoço. É uma das formas mais comuns de eczema, prevalente na infância, embora também possa surgir na adolescência ou na fase adulta.
Em crianças pequenas, a face é frequentemente uma área afetada. A doença pode variar muito de paciente para paciente, com diferentes intensidades e respostas aos tratamentos.
Tratamento no SUS
Entre 2024 e 2025, a rede pública de saúde prestou mais de 500 mil atendimentos ambulatoriais e 1 mil hospitalares relacionados à dermatite atópica em todo o país. O tratamento no SUS busca aliviar os sintomas, prevenir crises, tratar infecções e restaurar a pele.
Para casos leves, as terapias tópicas — como pomadas, hidratantes, mudanças nos hábitos de banho e fototerapia — costumam ser suficientes. Já casos moderados e graves podem exigir o uso de medicamentos mais potentes, como corticoides, imunossupressores e medicações orais.
Para ter o ao tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o primeiro o é procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. Após a avaliação médica, o paciente poderá ser encaminhado para um especialista, que confirmará o diagnóstico e definirá o melhor plano terapêutico.