Após a aprovação da vacina contra chikungunya pela Anvisa, o Ministério da Saúde vai solicitar a incorporação do imunizante no Sistema Único de Saúde (SUS). c6uu
O pedido será encaminhado à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) para adoção das medidas imediatas necessárias para dar seguimento à avaliação da oferta do novo imunizante na rede pública de saúde.
A expectativa é que, uma vez aprovada e com capacidade produtiva, a vacina seja incorporada ao calendário nacional de vacinação, fortalecendo as ações de combate à doença no Brasil.
A vacina contra chikungunya foi desenvolvida pelo laboratório Valneva, em parceria no Brasil com o Instituto Butantan e representa um avanço significativo no enfrentamento de arboviroses.
A chikungunya é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti , também vetor da dengue e da Zika. A doença causa febre alta e dores intensas nas articulações, podendo evoluir para dor crônica em alguns casos. O vírus foi introduzido no Brasil em 2014 e, atualmente, todos os estados registram casos. Até 14 de abril deste ano, o Brasil registrou 68,1 mil casos da doença, com 56 óbitos confirmados.
Estudos apontam eficácia e segurança
A Anvisa concedeu o registro após análise do dossiê apresentado, que incluiu dados clínicos, de produção e qualidade. Estudos demonstraram que a vacina induz uma resposta robusta de anticorpos neutralizantes com segurança.
Para a autorização, foi firmado um Termo de Compromisso entre Anvisa e Instituto Butantan, que prevê estudos adicionais de efetividade, segurança e farmacovigilância ativa no Brasil.
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