O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, pediu demissão nesta terça-feira, dia 8, após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por supostos desvios em emendas parlamentares na época em que era deputado federal. 5b3tp
Juscelino divulgou uma carta aberta e disse que a decisão de sair é um "gesto de respeito ao governo e ao povo brasileiro". Ele integrava o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde o início do mandato, em janeiro de 2023.
"Preciso me dedicar à minha defesa, com serenidade e firmeza, porque sei que a verdade há de prevalecer. As acusações que me atingem são infundadas, e confio plenamente nas instituições do nosso país, especialmente no Supremo Tribunal Federal, para que isso fique claro. A justiça virá!", escreveu.
A PGR apresentou a denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde a 1ª Turma da Corte deverá analisá-la, sob relatoria do ministro Flávio Dino. A investigação contra Juscelino envolve dinheiro enviado à cidade de Vitorino Freire, no Maranhão – onde a irmã dele, Luanna Rezende, também do União Brasil, era prefeita. Na época, Juscelino Filho era deputado federal.
Segundo informou o blog da jornalista Camila Bomfim, no g1, Juscelino é acusado por organização criminosa, com agravante por exercer posição de comando e por participação de funcionário público; fraude em licitação; peculato, por apropriação ou desvio de recursos públicos; e corrupção ativa, por oferecer vantagem indevida a servidor público. A 1ª Turma da do STF vai decidir se acusação merece se tornar uma ação penal, o que tornaria Juscelino Filho réu.
Ainda na carta aberta, ele disse que voltará à Câmara dos Deputados, onde tem mandato de deputado federal pelo Maranhão. O nome do substituto no Ministério das Comunicações ainda não foi informado pelo Palácio do Planalto.
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